por | maio 24, 2016 | Poemas avulsos
Nas noites mais frias as almas descolam dos corpos e saem em busca do nada. Voando em vão, sempre próximas de algo, retornam para seus corpos-ninhos. Acordo de repente, angustiado na borda da cama, a pequena chama violenta o escuro da noite. Procuro não olhar no...
por | mar 9, 2016 | Bar Utopia
O momento mais feliz do meu dia é quando saio do trabalho. Desde quando piso no trabalho meu único grande objetivo é sair de lá. É como um castigo. Como quando sua mãe lhe proibe de brincar na rua o dia todo. Afinal, quem me pôs de castigo eterno? Foi Deus porque eu...
por | fev 18, 2016 | Poemas avulsos
Pairava sobre suas costas minha boca Há cinco milímetros do toque dos lábios formava-se uma fina densa intensa camada de ar quente plásmico, lávico, lascivo, quase húmido – ambíguo como usar H em úmido e ambíguo sem trema – o arrepio e o prazer do encontro...
por | set 14, 2015 | Erick e as estrelas, LITERÁRIOS
Deitado com as costas no chão frio da cozinha pensava sobre o que havia dado errado. Não essas coisas que pensamos sobre as coisas. Queria entender o próprio problema estrutural do sistema. Não descobrir a fórmula do sistema, mas simplesmente compreender o movimento...
por | ago 15, 2015 | Bar Utopia
Eu voltava da balada a pé. Tinha sido uma pequena grande noite, com muitas risadas e alguns acontecimentos casuísticos. Agora eu estava voltando para casa e já era madrugada. Um pouco cambaleante por causa do álcool. Era tarde e pensava se alguém iria me abordar, se...
por | ago 5, 2015 | Crônica sem papel, Erick e as estrelas
Já não podia mais vê-la quando olhava para trás. Linha do horizonte ou curva momentânea? E ela deixava de aparecer no espelho retrovisor… Agora eu podia realmente me focar na estrada a frente, pensar nos destinos e paradas. No porta-malas levo as lembranças....