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Estes poemas foram agrupados neste livro para que eu me livrasse deles. Não suporto mais estas presenças incômodas, os eternos “reescrever”. São como filhos na idade de sair de casa. Deixo-os partir com alívio e com orgulho e também com medo. Sempre terei que responder por eles, mesmo se um dia renegá-los.

 

Entrego assim meus versos ao mundo, para que devorem meus pedaços. Um banquete de tormentas, desvarios e paixões. Arte é comunhão. Este livro é meu corpo, tomai e comei. Comunguemos.

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