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Conseguindo postar pela segunda semana consecutiva. Ainda na tentativa de atingir a meta de manter o blog ativo, mais um trecho do Manual de Homem. Não é obrigatório, mas se quiser, leia primeiro O Manual do Homem – parte 1.

 

 

Terceira verdade: o homem é o portador da violência

 

Embora o pensamento binário seja simples, o mundo insiste em não compreender o óbvio. Por isso ser binário exige ser ativo, pois é preciso ação, é preciso organizar as coisas, consertar, evoluir, vencer, como nos jogos de videogame. Apesar de ser natural, masculino e feminino podem se misturar. Essas forças não são boas ou más, apenas quando estão fora dos seus lugares. Ser ativo é ter o poder nas mãos.

Transportado há milhares de anos no tempo, o garoto aprende que o homem da caverna, mais forte, caçava e protegia a mulher da caverna. O determinismo biológico ensina que o homem, ainda animal, deve utilizar o dom que a natureza lhe ofertou: a violência. A força ativa que gera o movimento. A energia. A realização. Se o poder da vida está no ventre da mulher, o poder da morte está nas mão do homem. Cada coisa no seu lugar.

A energia ativa deve ser violenta, porque não pode ser refutada. Não ser violento é não ser homem, e homem é destino.

Violento não apenas fisicamente, mas intelectualmente e espiritualmente. Violência não apenas para fora, mas também para dentro. Violência também para se conter, para ser justo, generoso, nobre é preciso poder exercer a violência (mas abster-se).

Um homem jamais pode ser manso. Manso é o corno. O fraco. O afeminado. Fora do lugar. O homem deve ser pedra para não ser esmigalhado pelos outros homens pedras, que caem do céu como meteoros.

Destino deve-se aceitar com a paixão da violência. Senão é karma.

Você já viu um menino de dois anos apanhar na mão porque brincou com uma boneca?

 

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